Inversão

10 Maneiras de Errar ao Investir

Alexa representa o homoecomicus do neoclássico econômico. A mente humana, dentro de sua racionalidade, tende a decidir o que, em sua opinião, é mais lógico. Alexa é um robô criado com precisão.

Glossário do conteúdo do artigo:

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O ser humano não é uma máquina cheia de perfeição, por isso tende a cometer erros.

Em alguns casos, as decisões não são tão assertivas, o que cria riscos maiores. Há quatro décadas, um novo estilo de conhecimento referente ao comportamento econômico foi implementado, por meio da associação da economia à psicologia.

Isso permite analisar o desempenho das pessoas quando elas devem tomar uma decisão comercial ou econômica, sem teorizar seu comportamento.

A pesquisa recebeu o Prêmio Nobel de Economia em 2002, distinção recebida por Daniel Kahneman.

Existem grandes inovações no comportamento econômico. No entanto, sempre tendemos a ficar confusos quando se trata de decisões patrimoniais.

Isso é chamado de vieses comportamentais, que se traduz em ações irracionais que, diante de diversos fatores, geram erros que prejudicam nossos interesses.

A atual incerteza econômica

O desastre econômico criou um ambiente de incerteza e insegurança devido à pandemia que assola as sociedades de hoje.

A seguir estão descritas 10 maneiras de errar ao investir:

1. Excesso de confiança

O ser humano, dentro de sua complexidade, sempre acredita que está agindo de maneira adequada. O excesso de confiança é uma das armadilhas mais comuns que fazem você pensar que não há engano.

A confiança não vê risco, sempre aposta em ganha-ganha. Aí o otimismo prevalece.

2. Confirmação em excesso

A confirmação comportamental sempre tende a avaliar nosso objetivo. A pessoa está sempre esperando antes de investir, esperando uma reportagem ou notícia que corrobore sua tese.

A confirmação em excesso geralmente leva a erros.

3. Prova social como tendência

Geralmente, o ser humano tende a seguir ações de terceiros, antes de acreditar que o comportamento econômico que se assume é o correto.

Isso vale muito para alguns investimentos que, de forma massiva, são feitos com a participação de grandes massas de pessoas, onde se acredita que não há engano possível, porque tanta gente não pode estar fora da lógica.

4. Autoridade sem limites

Em muitas ocasiões, nos deixamos levar pelo que fazem os familiares ou vizinhos, pensando que eles têm a verdade nas mãos.

As expressões de pessoas conhecedoras e especialistas em questões econômicas nos levam a tomar decisões inadequadas, pois não paramos para pensar até que ponto é conveniente assumir esse comportamento.

Isso significa que as opiniões de pessoas famosas nem sempre são razoáveis, porque elas também são seres humanos propensos a cometer erros.

5. O efeito halo

É uma tendência que consiste em fazer julgamentos de valor de instituições ou pessoas, com base em fatores positivos ou negativos.

Na área de investimentos, é comum a qualificação feita de um produto específico, levando-se em consideração quaisquer dados, sem considerar que esse produto financeiro pode ou não ser adequado ao investimento que se pretende realizar.

Uma consequência negativa desse viés é que ele tende a confundir a popularidade de uma marca com a lucratividade da empresa.

6. Desconto exagerado

O viés exagerado consiste em selecionar recompensas mais baixas versus recompensas mais altas. Isso ocorre porque a recompensa imediata é uma grande atração.

O chamado desconto hiperbólico pode fazer com que o investidor mude de ideia sobre o que estava pensando em investir no longo prazo, fazendo com que um produto financeiro com maior rentabilidade pareça mais atraente, independentemente de alterar as metas iniciais e acarretar alguns tipos de risco.

É importante deixar claro que a análise de ameaças, probabilidades e recompensas não é uma tarefa fácil, e ainda menos quando se trata de aplicar o que foi planejado.

7. A falácia do custo afundado

É considerado um comportamento inadequado e com elevada margem de erro, principalmente no caso de jogadores, que pensam que, ao perder dinheiro, devem continuar jogando para recuperá-lo e no final a perda é muito maior do que o esperado.

Portanto, é importante aprender a parar quando as condições não forem adequadas para o investimento, pois os erros custam muito caro.

8. O viés do “Status Quo”

O preconceito do status quo é que fazer algo é preferível a não fazer nada. Isso se aplica quando é difícil para nós fazer uma escolha devido à incerteza de estarmos agindo bem dentro da lógica ou, ao contrário, corremos o risco de estar errados.

Porém, quando se trata de investir, você sempre tem que tomar uma decisão, considerando todos os fatores, pensando que o estamos fazendo certo.

Hoje, a economia muda com frequência imparável. Isso significa que o investimento a ser realizado pode ser produtivo ou, ao contrário, pode ser negativo. Tudo depende do momento e das circunstâncias.

9. Viés de rejeição de perda financeira

É um viés polêmico, pois a tendência leva a pensar que as perdas são mais pesadas do que os ganhos. Isso significa que o medo de perder tem mais relevância do que obter algo que se traduza em lucro, diante da eminência de um valor semelhante.

A aversão a perdas leva a um investimento mínimo, pois caso não se possa recuperar o investimento, a perda é de menor valor.

Outro caso é o das correções no mercado de ações, onde muitos investidores preferem vender, pois não podem presumir que seus saldos estejam negativos.

10. O viés do ponto cego

O viés do ponto cego é a crença de que não há possibilidade de erro ou equívoco.

Isso significa que a racionalidade total é assumida com otimismo e segurança, pensando que o outro tem mais tendência a errar do que eu.

Por um motivo simples, de que pesei todos os fatores, inclusive os riscos, e estou convencido de minha assertividade.

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